quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A educação segundo Freud e a função de educar na Educação Infantil


Estava procurando assuntos interessantes para postar no blog quando me deparo com alguns trabalhos acadêmicos produzidos quando estava cursando pedagogia. Este trabalho fala da educação infantil sob os parâmetros do RCNEI. Para ampliar os horizontes da educação infantil, resolvi colocar o posicionamento da psicanálise freudiana em relação à educação. Vamos ao trabalho:

O dicionário de termos de psicanálise de Freud (CUNHA, 1970) define educação como “um incitamento à conquista do princípio do prazer e em sua substituição pelo princípio da realidade” (p. 54). Uma de suas funções é inibir, proibir, suprimir; exercer o representante da lei e das exigências sociais. Contudo, se essa proibição for exacerbada, o indivíduo pode não suportar e se tornar o que a psicanálise chama de neurótico. Mas como saber a medida certa, de maneira que ocasione o máximo de bem e o mínimo de dano possível, já que as crianças, assim como todo ser humano, são seres idiossincrásicos, com disposições constitucionais muito diferentes umas das outras? Essa é a árdua tarefa do educador. Enquanto pedagogos, jamais devemos esquecer que criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se desenvolve, mas também o marca.

O educador deve estar sempre atento e reconhecer a constituição característica de cada criança, para que somente desse modo possa calcular, por pequenas indicações, o que está acontecendo na mente ainda não formulada da criança, para lhe dar a quantidade exata de amor e estímulos, e ao mesmo tempo, preservar um grau efetivo de autoridade.

Já para o RCNEI as novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade. Essa qualidade advém de concepções de desenvolvimento que consideram as crianças nos seus contextos sociais, ambientais, culturais e, mais concretamente, nas interações e práticas sociais que lhes fornecem elementos relacionados às mais diversas linguagens e ao contato com os mais variados conhecimentos para a construção de uma identidade autônoma.

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pacto por São Luís: sobre o que é público e notório


Do Jornal Vias de Fato - Editorial do dia 27/01/2013
Um assunto que chamou a atenção de São Luís, neste início de ano, foi o anúncio de uma possível parceria administrativa entre a prefeitura da cidade - agora sob o comando de Edivaldo Holanda Júnior - e o governo do Estado, ainda dirigido por Roseana Sarney. O jornalO Estado do Maranhão fez questão de deixar claro que a iniciativa de buscar um acordo foi do novo prefeito, dizendo que o “governo está aberto para a parceria” e que Roseana vai esperar que Edivaldo “apresente uma proposta concreta de trabalho”. Já o Jornal Pequeno fez uma espécie de editorial-vacina, saindo preventivamente em defesa de Edivaldo Júnior e afirmando que “parceria institucional não é coligação, nem implica em aliança política”. Na opinião do velho JP, cuidadosamente repercutida na internet, a cooperação entre governo e município “é bem-vinda” e eles têm, atualmente, “a obrigação de confeccionar” uma única bandeira: a do “interesse público”.
Flávio Dino, pré-candidato ao governo do Estado e aliado de Edivaldo Holanda Júnior, também se manifestou sobre o assunto no twitter, dizendo que “no novo caminho que defendemos para a política maranhense, parcerias administrativas entre adversários políticos são normais”. Segundo ele, “quem faz chantagem, persegue, discrimina, é a oligarquia Sarney. Basta ver o tratamento que dão aos prefeitos e aos deputados da oposição”. O atual líder do PCdoB disse, também, que seu aliado “fez o gesto correto. Buscou parceria institucional. Roseana Sarney vai se negar a ajudar São Luís?”.
Em artigo publicado no último dia 13, o mesmo Flávio Dino defendeu um “Pacto por São Luís” para o “desenvolvimento da capital de todos os maranhenses”. Neste texto, ele volta a criticar a “oligarquia ainda dominante” no Maranhão, defendendo que seja implantado aqui um modelo baiano de hipotética modernidade. Segundo ele, lá “temos um exemplo recente de adversários políticos que estão dialogando. Em reunião, a presidenta Dilma Rousseff (PT), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o prefeito da capital do estado, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), firmaram acordo de trabalho harmônico visando trazer melhorias para Salvador”.
Para avaliar este cenário, incluindo toda esta “preocupação” generalizada com o interesse público, começamos colocando algumas perguntas: alguém acredita, em sã consciência, que a senhora Roseana Sarney e seus sócios (Jorge Murad, Fernando Sarney etc.), estão preocupados com o bem estar da população? Será que alguém, honestamente, crê nisso? Será que existe alguém que aposte, verdadeiramente, que eles estão interessados em resolver os problemas da saúde, educação ou segurança? Que eles estão angustiados com as sérias dificuldades da nossa cidade? Enfim, falando em bom português, dá para hastear “a bandeira do interesse público” junto com uma quadrilha? E é exatamente por eles serem quadrilheiros, que consideramos precisas as palavras de Alice Pires, quando ela disse, em seu blog, que causa perplexidade “essa fé” na “conversão de Roseana Sarney”, lembrando a expressão “fé demais não cheira bem”.
 Ao defender a união administrativa entre Roseana e Holanda Junior, o Jornal Pequeno disse no já citado editorial-vacina, que em São Luís, “os interesses maiores do povo têm sido sacrificados em nome do ranço, do ódio às vezes e das disputas paroquiais”.  Trata-se de um equívoco de avaliação. Os problemas sociais do Maranhão e de sua capital não são por conta de disputas políticas ou de fundo sentimental (amor, ódio etc.). São problemas oriundos das diferentes esferas das administrações públicas, pois, aproximações e conchavos entre prefeitos de São Luís e governadores do Estado, sempre existiram. Basta lembrar como foram as relações entre Jackson Lago e Edison Lobão, Conceição Andrade e Roseana Sarney, Jackson e Roseana, Tadeu Palácio e José Reinaldo, Tadeu Palácio e Jackson, Castelo e Jackson e, finalmente, Castelo e Roseana. Houve brigas e disputas? Sim. Mas houve muitos e muitos acordos, conspirações, celebrações, alianças, apoios eleitorais, coligações e as tais “relações institucionais”.
É irônico, mas este enfoque dado pelo JP falando de ranço nos lembrou José Sarney, que ao longo de sua vida, em momentos que perdeu todo e qualquer tipo de argumento, disse que seus adversários (ou críticos) agiram “movidos por ódio” ou “desequilíbrio emocional”. Um recurso fajuto, para tentar desqualificar apreciações desfavoráveis e, na imensa maioria dos casos, pertinentes. Em meados de 2011, por exemplo, o oligarca fez uma carta à revista Veja,onde acusou o historiador e professor da UFMA, Wagner Cabral, como sendo um “radical e desequilibrado”, suposto integrante de uma “oposição raivosa”.
O fato é que, num cenário como este, onde ninguém sabe, exatamente, quem quer criar constrangimento para quem, ou quem é malandro, ingênuo, equivocado ou picareta, lembramos do Padre Antônio Vieira, que chegou a dizer, ao analisar a política maranhense do seu tempo (século XVII), que “no Maranhão, até o céu mente”. Hoje, neste jogo que envolve governo, prefeitura e outros interesses inconfessáveis, é difícil identificar até onde vai o blefe ou a encenação. Por isso, é bom esperar pelo tempo...
De concreto, o que se percebe é que a eleição do jovem e conservador Edivaldo Holanda Junior mexeu no mofado tabuleiro da política estadual. Flávio Dino ganhou aparente musculatura para seu obstinado projeto de chegar ao Palácio dos Leões, enquanto o grupo de José Sarney acendeu, mais uma vez, o sinal de alerta.
Edivaldo se colocou diante de dois desafios bem distintos: fazer uma boa administração e ajudar a eleger o seu candidato em 2014. E terá que fazer isso tendo que conviver com o bafo da oligarquia no seu cangote, louca para se manter no comando do governo do Estado a partir de 2015 e para botar a mão nas verbas publicitárias da prefeitura a partir deste ano. (o milionário jabá do Sistema Mirante é uma parceria que interessa bastante a Roseana Sarney e a outros atores desta novela. Isto é publico e notório).
Um caminho de Edivaldo para enfrentar esta situação seria construir a sua própria agenda, organizar a máquina da prefeitura, eleger as prioridades da cidade, fazer um planejamento de médio e longo prazo e chegar com tudo isso até a opinião pública. Teria que cumprir estas tarefas de forma criativa e sem maiores ansiedades.  Outro caminho é deixar-se agendar pelas futricas do Sistema Mirante e seus satélites, “unir os bigodes” com esta quadrilha e ceder às inúmeras chantagens oriundas de lá. Enfim, é repetir uma receita de empulhação medíocre e tantas vezes utilizada, por diferentes personagens da dita “oposição” maranhense.
E finalmente, a população quer e precisa de uma cidade mais organizada e com melhores políticas públicas. O voto em Edivaldo Holanda foi, também, na cabeça de muitos que votaram nele, um voto “contra o atraso”, claramente identificado, em São Luis e no Maranhão, pelas figuras de José Sarney, João Castelo, Roseana, Lobão, Gastão Vieira e cia. E nunca é demais lembrar, que esta mesma cidade de São Luis, desde a década de 60, rejeita o grupo de José Sarney. Apesar de todo o poder acumulado, esta rejeição sempre se manteve. Para olhar para o futuro é importante ter como referência a história e a opinião pública.  Existe muita ambição no grupo que elegeu o prefeito. Alguns, deslumbrados, sonham com décadas de poder, pompas, palácios, cargos, mandatos em Brasília etc. Mas, em política, um passo tem que ser dado depois do outro e viajar na maionese é a certeza de passar mal nos dias seguintes.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santa Maria – O que eu acho

Foto: Deivid Dutra / A Razão
Sobre o que eu acho do que aconteceu em Santa 
Maria, eu gostaria de dizer apenas:

Que importa o que eu acho?

Mais ainda:
Que importa o que você ou qualquer um de nós acha?
Por que cargas d’água temos que achar alguma coisa – e mais, COMUNICAR às pessoas o que achamos? Dizer que eu penso isso, que eu acho que a culpa é deste e daquele, que tais são as causas da tragédia, que fulano está sendo hipócrita ou beltrano quer tirar vantagem? Por que precisamos lotar todos os espaços com uma interminável sequência de mensagens, palpites, afirmações, análises, crônicas, denúncias, piadas, paralelos, meditações – toneladas e toneladas de conteúdo que não falam de nada, absolutamente nada que não seja de nós mesmos? Porque é tão importante que as pessoas saibam o que NÓS achamos, o que NÓS sentimos, o que NÓS deduzimos dessa situação toda? Porque NÓS temos que ser assunto sempre, mesmo em um momento tão terrível?
Queremos culpados, queremos respostas, queremos certezas em meio a tanta incerteza e tanta dor. Nós queremos. Sempre nós. Nós queremos que as pessoas ouçam nossa opinião, que ouçam nossa revolta, queremos que vejam as fotos mórbidas que nem são do incêndio mas que nós acreditamos que são porque precisamos de fotos mórbidas para que o horror sem limites pareça mais concreto para nós. Queremos que nossa voz se ressalte em meio ao barulho da consternação. A nossa voz. E assim multiplicamos o ruído, potencializamos a dor e a incerteza, todos querendo falar, ninguém disposto a ouvir.
Hoje, pelo menos, eu não acho nada. Absolutamente nada. Não quero ter opinião nenhuma e não quero defender nenhuma tese. Quero apenas ficar bem quietinho no meu canto e sentir gratidão por tudo estar bem comigo e com as pessoas que eu amo. E mandar um pouco de bons pensamentos para quem está sofrendo, porque é algo que eu, dentro da minha visão de vida e de Universo, acredito que ajuda um pouco. Amanhã, talvez, a partir do que se investigar e do que se descobrir, eu tenha vontade de opinar ou analisar – embora eu sinceramente ache que mesmo nesse momento o que eu acho disso tudo não fará nenhuma, absolutamente nenhuma diferença.
Sério mesmo: que importa o que eu acho?

Fonte: Sul 21 - A Época Folhetinesca 

Racismo deve ser combatido por governos e sociedade


Toda vez que um cidadão, seja de que etnia for, é discriminado por sua cor, um golpe certeiro e duro é dado na democracia brasileira. Foi assim no mais recente episódio vexatório, ocorrido dentro de uma concessionária de carros na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio e se repete, veja só, por órgãos ligados a governos, como na polícia militar de Campinas, em São Paulo. No primeiro episódio, lamentavelmente um filho negro e adotivo de clientes brancos é rechaçado pelo vendedor como se fosse um pedinte. No segundo, em outra situação, é a Segurança Pública que elabora um comunicado oficial priorizando a abordagem de negros e pardos da região do interior paulista.
Nos dois casos, dois duros golpes na democracia, nos direitos humanos e na condição cidadã de parte da nossa miscigenada sociedade.
O racismo, entranhado ainda em muitas camadas sociais do País, ajuda a desenvolver até casos de violência, que se avolumam continuamente no Brasil. Uma recente pesquisa do governo e de entidades privadas mostrou que, proporcionalmente, os negros são duas vezes mais vítimas de assassinatos que os brancos nos estados.
O traçado estatístico mostra ainda que o número de homicídios em geral contra brancos está diminuindo enquanto os crimes contra negros aumenta. Pra se ter ideia, no ano de 2002, morriam em assassinatos proporcionalmente 65% mais negros que brancos. Oito anos depois, essa porcentagem subiu para 132%.
Assuntos como esse devem ser pauta prioritária de municípios e estados, articulando freqüentemente o combate ao racismo. Isso pode ser feito na promoção de um ensino público que valorize e resgate as raízes africanas, como a própria Lei 10.639/03 regulamenta e, também, através de políticas públicas que fomentem a equidade racial. Toda e qualquer ação neste sentido deve estar nas agendas de prefeitos e governadores.
Até 2022, as Organizações das Nações Unidas (ONU) estabeleceram que viveremos a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes. O objetivo é simples: debater avanços obtidos e lições aprendidas, mas, principalmente, superar esses desafios vergonhosos. Como se vê, depende dos governos e da própria sociedade combater essa ótica de marginalização do negro. É uma luta de todos nós.

Texto de Jadira Feghali

Deputada Federal do PCdoB








Fonte: Reproduzido do Site da Deputada Jandira Feghali

domingo, 27 de janeiro de 2013

Atenção classe médica: Flávio Dino consegue reduzir carga horária de trabalho


Por Lauro Jardim*
Flavio Dino, presidente da Embratur, conseguiu na Justiça Federal uma liminar obrigando a Anvisa a estabelecer um limite de carga horária para os médicos. O juiz Francisco Cunha determinou que a agência edite uma resolução fixando um limite para as jornadas de trabalho permitidas à categoria. A lei atual só vale para médicos com vínculo empregatício e servidores públicos, mas não abrange prestadores de serviço.
A briga de Dino começou no ano passado: seu filho, Marcelo, de treze anos, morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde foi internado em razão de uma crise de asma. À polícia, a médica que o assistiu afirmou que, no dia da morte de Marcelo, estava no batente havia 23 horas. Para se ter ideia, na Inglaterra um cirurgião não pode trabalhar mais de 48 horas semanais.
*Lauro Jardim - Jornalista e Blogueiro

Enquete 'Cara de pau de 2012'. Faltam 03 dias para o final.

Faltando apenas 03 dias para encerrar a enquete "Qual o maior cara de pau do ano de 2012?", o ex-prefeito tucano João Castelo segue favorito em primeiro lugar. O prêmio será varias as tradicionais mudas de pé de peroba para o ganhador cultivar e extrair o óleo para passar na sua cara de pau durante muito tempo.

Já votaram 60 pessoas, dos 06 concorrentes, Castelo tem 51% da preferência dos votantes:

Continue votando! 

Abaixo algumas pérolas e fotos dos concorrentes em matérias de nossos amigos blogueiros, para ajudar o internauta escolherem melhor o maior "cara de pau" de 2012:

1 - João Castelo: Com salário de R$ 25 mil, Castelo comprou jatinho de R$ 167 mil por mês.
 do Blog Conversa de Feira.










2 - Roseana Sarney Murad: Governo Roseana admite "culpa no cartório" 
do Blog Conversa de Feira. 














3 - José Sarney: “Quem baixa muito o nível esquece seu rabo” 
do Blog Conversa de Feira












 
4 - Vereador Fábio Câmara: Vereador eleito, acusado de esquema de pagamento de contas de luz e água em troca de votos em 2010, critica Flávio Dino. 
do Blog Conversa de Feira













5 - Vereador Pereirinha:Estadão diz que Pereirinha teve segunda maior evolução patrimonial entre presidentes de Câmaras Municipais.
do Blog de John Cutrim














6 - Ricardo Murad: Presente de Natal da Caema: aumento de 38% nas contas de água 
do blog Luis Cardoso

















Você pode votar logo no início da coluna ao lado!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Conheça os cinco países mais perigosos para mulheres no mundo. E no Brasil?

Os recentes casos de estupros coletivos na Índia têm chamado a atenção para o perigo que enfrentam diariamente as mulheres. Embora a violência e o preconceito seja uma realidade em quase todos os lugares, alguns países são especialmente perigosos para elas. Confira nas imagens a seguir os cinco países onde é mais arriscado ser mulher.

O Afeganistão é o lugar mais perigoso para uma mulher no mundo, segundo uma pesquisa divulgada na quarta-feira do dia 15/01. O levantamento da Thomson Reuters Foundation, publicado no site TrustLaw (um serviço da fundação), ouviu especialistas nas questões de gênero nos cinco continentes, que listaram os riscos para as mulheres em cada país, incluindo violência sexual e não sexual, fatores culturais e religiosos, ameaças à saúde, falta de acesso a recursos e tráfico humano.

A triste lista dos cinco piores países para as mulheres é completada pelo Congo (mais de 400 mil são violentadas no país a cada ano!), pelo Paquistão (onde, por questões culturais e religiosas, são recorrentes as “punições” às mulheres por “crimes de honra”), pela Índia (com números alarmantes de tráfico de mulheres) e pela Somália (com uma série de ameaça, como alta mortalidade durante a gravidez, estupros e mutilação feminina).

"Maryan Qasim tem razão: a Somália poderia ficar em primeiro. Assim como o Congo, o Paquistão e a Índia. Pela descrição da pesquisa e por notícias que vimos com frequência, a situação é tão ruim para as mulheres que é difícil definir onde é pior."

Veja abaixo o mapa e detalhes da violência dos 5 países mais violentos para a mulher e dados sobre o Brasil:

1º Afeganistão:
Corrupção, pobreza, condições de saúde, violência não sexual e discriminação econômica o Afeganistão fica em primeiro lugar no ranking. As chances de uma mulher morrer durante trabalho de parto por lá é de 1 a cada 11 nascimentos (altíssimo). Além disso, 87% das mulheres são analfabetas e 80% delas são vítimas de casamentos forçados.




2º Congo:
Ainda com rastros visíveis de uma guerra que durou de 1998 a 2003 e que foi responsável pela morte de mais de cinco milhões de pessoas, a República Democrática do Congo tem o maior índice de violência sexual contra mulheres do mundo. Mais de 1000 mulheres são estupradas diariamente de acordo com o American Journal of Public Health. Além disso, 57% das grávidas têm anemia.




 3º Paquistão:
Práticas culturais, tribais e religiosas locais incluem ataque às mulheres. Mais de 1.000 mulheres e crianças são vitimas de “crime de hora” todos os anos de acordo com o Pakistan’s Human Rights Commission. Além disso, 90% das mulheres sofrem de violência doméstica e mais de 40% das mulheres casam-se forçadas antes dos 18 anos de idade.




 4º Índia:
Casamento de crianças, tráfico de mulheres e violência doméstica colocam a Índia na quarta posição. Mais de 100 milhões de pessoas, na sua maioria mulheres e crianças são vítimas de tráfego de pessoas de acordo com a Indian Home Secretary Madhukar Gupta. Mais de 50 milhões de meninas foram declaradas “desaparecidas” nos últimos 100 anos e mais de 40% das mulheres casam-se de forma forçada antes dos 18 anos.

5º Somália:
Um dos países mais pobres, violentos e “sem lei” do mundo tem altíssimos índices de estupros e mutilação genital de 95% das mulheres com idade entre quatro e 11 anos justificados culturalmente como forma de purificação e que consequentemente impedem o prazer feminino. Além disso, existe um grande índice de mortalidade de mães e bebês no parto, apenas 9% das mulheres dão à luz em um ambiente equipado.





Brasil:
Após 06 anos de implantação da ei 11.340 conhecida como lei Maria da Penha, a cada três minutos uma mulher é violentada no Brasil. Entre os anos de 1980 e 2010, foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no país. Nos últimos dez anos, foram 43,7 mil assassinatos, representando um aumento de 230% em relação ao período anterior. Estes dados foram apresentados em agosto deste ano, com o Mapa da Violência – Homicídios de Mulheres no Brasil, um estudo do Centro Brasileiro de Estudos Latino- Americanos, Cebela, baseado em informações do Ministério da Saúde. 
Liuca Yonaha

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tá na hora de rever concessão: Rede Globo demite em massa e explora trabalhadores além da conta.

A TV Globo manipula as mentes
A Rede Globo umas das mais influentes do PIG, foi durante a ditadura miltar parceiro dois generais e contra a luta pela abertura democrática do país. O jornalismo da globo nasceu para induzir a opinião pública e apoia de forma criminosa qualquer ação dos imperialismo estadunidense contra países que querem ser independentes e/ou procuram caminhar ao socialismo, como na America Latina. 

A Rede Globo sempre foi e será enquanto existir um instrumento de manipulação da informação. Isso vem acontecendo no limiar dos movimentos populares no país.

Podemos citar algumas proezas da Globo:

Em 1982, a Globo juntamente com a Proconsult (empresa privada contratada para apurar os votos das eleições no estado do Rio de Janeiro) fraudaram o resultado da eleição para governador, porém foi descoberta a tempo, com objetivo de derrotar Leonel Brizola e dar de bandeja ao representante, Moreira Franco de PDS. 

Em 1984, aconteceu uma passeata com mais de 200 pessoas na Praça da Sé na luta pelas diretas para presidente, ela noticiou pelo Jornal Nacional que se tratava do aniversário da cidade de São Paulo;

Nas eleições de 1989, a Globo na eleição de Collor vez uma campanha de manipulação e difamação contra Lula, principalmente no segundo, no último debate favoreceu o candidato da direita,



Marinho, capacho da ditadura
Essa emissora, desde a década de 60, vem difundido ódio e mentiras, contra as nações, como o próprio Brasil, a Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Argentina, Cuba, o Irá, Afeganistão, Iraque, Líbia, a Palestina e a China. Tudo para  fortalecer os imperialismo, representados pelo EUA, Ingleterra, Japão e  Israel.

Me bate que eu gosto

Entre janeiro de 2011 e julho deste ano, a família Marinho, através de suas empresas: TV Globo, Globo Participações, Globosat Programadora, Radio Globo São Paulo, Infoglobo (jornal O Globo), jornal Valor (de que a Globo é sócia), Globo Comunicação (internet), e Editora Globo (revista Época), faturou cerca de R$ 55 milhões, quase 1% do PIB, divulgando propaganda do Governo Federal e contra o Governo Federal.

Toda essa grana daria para sustentar 420 mil pessoas do Bolsa Família, cada família em média tem 4 pessoas, então um milhão e setecentas pessoas. O Governo Dilma investe  para ser combatido pelo PIG, todos os dias do ano todinho, de manhã, de tarde, de noite e de madrugada. E de quebra países irmãos latinos.

Agora no final de 2012, a Rede Globo corrupta, monopolizadora, discricionária, obcecada pelo poder, fechou o ano com a demissão de 243 radialistas e 42 jornalistas no Rio de Janeiro. E estas dispensas acontecem mesmo que a emissora tenha assinado acordo no Ministério Público do Trabalho que a obriga a contratar – entre fevereiro de 2012 e de 2013 – 150 jornalistas e radialistaspara acabar com o excesso de horas extras muito acima do limite legal dos profissionais de suas redações.


Contínuo, te vira!
O número de dispensas foi levantado pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio e pelo Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro, através das rescisões homologadas. As duas entidades trabalham em conjunto e em contato com a Procuradoria do Trabalho, para que a emissora cumpra com o acordo.

Até a metade de janeiro foram declaradas, pela empresa dos Marinhos, cerca de cem contratações – com comprovante anexado ao processo iniciado pelo Ministério Público. A grande maioria destes postos de trabalho é da categoria de radialistas. Além disso, algumas das contratações anexadas à ação civil são para vaga de contínuo.

A Rede Globo pode estar tentando driblar o acordo, porque as contas não fecham. Em função disso os dois sindicatos estão em contato com os promotores responsáveis pelo caso. Os jornalistas da empresa relatam que não percebem qualquer aumento no número de funcionários nas redações. O que aumenta sempre, dizem eles, é a carga de trabalho.

O acordo na Procuradoria do Trabalho da 1ª Região, assinado em dezembro de 2011 e revelado pelo site do Sindicato dos Jornalistas na edição 36 de seu informativo impresso, remete a uma ação civil pública de 2005. O Ministério Público, após solicitar à Globo cópia do controle de frequência de empregados, encontrou casos de funcionários com expediente de 19 horas por dia, desrespeito ao intervalo mínimo entre expedientes (11 horas) e não concessão do repouso semanal remunerado.

Radialista, bode expiatório
Íntegra da entrevista da procuradora, da nota do sindicato e mais detalhes do processo você acessa aqui.

A procuradora Carina Bicalho afirma que a pejotização, que acontece na Rede Globo e em outras emissoras é artifício claro da precarização das relações do trabalho:

"PJ é uma forma que o capital descobriu para trazer o trabalhador para o lado dele, dizendo que o empregado está ganhando com isso", expõe a procuradora. No entendimento dela, quando essa prática ocorre com os altos salários, não há distribuição de riqueza, já que tanto a empresa quanto o profissional deixam de recolher impostos.

Veja a as diferenças do salario mensal entre artistas, jornalistas, radialistas e contínuos do império global:


Medo de ganhar menos
Regina Duarte, a tucaninha medrosa, embolsa cerca de R$ 120 mil;

Adriana Esteves,   a Carminha, ganha fixo R$ 85 mil;

Miguel Falabella, chega a ganhar cerca de R$ 650 mil por mês;

Daniela Marques, da novela "Lado a Lado", cerca de R$ 5 mil;

Juliana Paiva, da "Malhação", só R$ 1,5 mil;


Radialistas, ganham em média, cerca de R$ 2 mil;


Apresentador Pinóquio
Fátima Bernades, jornalistas e apresentadora, ganha R$ 250 mil;


Willian Bonner, jornalista, editor e apresentador, fatura R$ 2 milhões;

Fausto Silva, o Faustão, ganha o maior salário da Globo, R$ 5 milhões;

Um contínuo recebe em média 01 salário mínimo.