Comparar é entender. Para deixar mais clara a importância do resultado de 1,5% de crescimento da economia brasileira no segundo trimestre, o Ministério da Fazenda fez um levantamento bastante amplo sobre os resultados alcançados por outras importantes economias do mundo no mesmo período.
Os números fizeram parte da apresentação feita pelo ministro Guido Mantega, em Brasília, nesta sexta-feira 30. E ele tinha mesmo bons motivos para cotejar o resultado local frente ao de gigantes globais. Afinal, a economia que Mantega pilota sofrendo caneladas distribuídas pela mídia tradicional, torcida organizada, na mídia estrangeira, pela sua queda, e sustos diários em razão da volatilidade imposta pela própria crise, bateu a de todos os demais países ocidentais. No globo, perdeu em crescimento, no período, apenas para a da China, que marcou 1,7% sobre o período anterior.
Em recuperação, com números ainda tímidos, mas mais saudáveis do que os de meses atrás, a economia dos Estados Unidos não fez frente para o PIB brasileiro. O 0,6% marcado pelo PIB americano é mais de duas vezes menor que a marca do Brasil entre abril e junho. Na mesma conta cabe o da Inglaterra, que cresceu 0,7%. No continente europeu, a Alemanha, que produziu o melhor índice, chegou apenas a 0,8%.
No restrito clube dos países que marcaram acima de 1% estão, além do Brasil e China, Coréia do Sul e Portugal, cada um deles com 1,1%. Itália e Espanha, respectivamente com – 0,2% e – 0,1%.
Se você não acredita que existe uma crise econômica mundial lá fora, essas comparações podem não fazer muito sentido. No entanto, quem está por dentro do que se dá pelo mundo nos últimos dois anos sabe que o cotejamento mostra que o Brasil, com seu conjunto de políticas anti-cíclicas, continua obtendo resultados que mostram os benefícios dessa resistência.
A presidente Dilma Rousseff, em viagem à Europa, disse que a melhor maneira de enfrentar a crise não é pela contenção, mas pelo crescimento. Ela se mantém coerente a essa afirmação e está colhendo os resultado que muita gente não esperava.
Abaixo, as telas da apresentação do ministro Guido Mantega sobre o PIB:
Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).
Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.
O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos…
Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o “Senhor X”. Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho as “confissões” dos colegas que serviram de base para as reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de S. Paulo em maio de 1997. A série “Mercado de Voto” mostrou da forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição. “Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra fazer a reeleição”, contou o senador gaúcho, Pedro Simon. Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais prêmios da categoria no ano da publicação.
Nos diálogos com o “Senhor X”, deputados federais confirmavam que haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje. Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.
Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso Mendes – o “Senhor X” –, depois de passar por uma cirurgia complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o que sabia.
O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um encontro com o “Senhor X”. Pousaram em Rio Branco, no Acre, para conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.
O “Senhor X” aparece – inclusive com foto na capa e no decorrer do livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo “mais ético” da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado.
20 anos de apuração
Em 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando Henrique e sobre o quadro político brasileiro.
Exílio na Europa
Ao contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane, personagem do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça e é derrotado nas urnas devido a polêmica, FHC preferiu esconder que teria tido um filho de um relacionamento com uma jornalista.
FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são “exilados” na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos anos?
O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa, Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto, já o havia reconhecido.
Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o patrimônio nacional. “Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo”, relatou o jornalista que desvendou o processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado.
O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula”, denuncia o senador paranaense Roberto Requião.
Sobre autor:
Palmério Dória é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da “imprensa nanica”. Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do Araguaia; Mataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil ; A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.
Nem todo direitista é derrotista, mas todo derrotista é direitista. Reparem no capricho do léxico: as duas palavras são quase idênticas. Ambas têm dez letras, soam similares e até rimam. Se você tem dúvida se alguém é de direita observe essas características. Começou a falar mal do Brasil e dos brasileiros, a demonstrar desprezo por tudo daqui, a comparar de forma depreciativa com outros países, é batata. Derrotista/direitista detectado.
Temos hoje no Brasil duas personalidades célebres pelo derrotismo explícito e pelo direitismo não assumido: os roqueiros Lobão e Roger Moreira, do Ultraje a Rigor. Eu ia citar também Leo Jaime, outro direitoso do rock nacional, mas não posso classificá-lo como um derrotista típico –fora isso, no entanto, cabe perfeitamente no figurino que descreverei aqui. Os três são cinquentões: Lobão tem 55, Roger, 56 e Leo, 52.
Da geração dos 80, Lobão sempre foi meu favorito. Eu simplesmente amo suas canções. Para mim, Rádio Blá, Vida Bandida, Vida Louca Vida e Decadence Avec Elegance são clássicos. Além de Corações Psicodélicos, em parceria com Bernardo Vilhena e Julio Barroso, ai, ai… Adoro. E não é porque Lobão se transformou em um reacionário que vou deixar de gostar. Sim, Lobão virou um reaça no último. Alguém que voltasse agora de uma viagem longa ao exterior ia ficar de queixo caído: aquele personagem alucinado, torto, jeitão de poeta romântico, que ficou preso um ano por porte de drogas, se identifica hoje com a direita brasileira mais podre.
Não me importa que Lobão critique o PT ou qualquer outro partido. O que me entristece é ele ter se unido ao conservadorismo hidrófobo para perpetrar barbaridades como a frase, dita ano passado, em tom de pilhéria: “Há um excesso de vitimização na cultura brasileira. Essa tendência esquerdista vem da época da ditadura. Hoje, dão indenização a quem seqüestrou embaixadores e crucificam os torturadores, que arrancaram umas unhazinhas”. No twitter (@lobaoeletrico), se diverte esculhambando o país e os brasileiros, sempre nos colocando para baixo. “Antigamente éramos um país pobre e medíocre… terrível. Hoje em dia somos um país rico e medíocre… pior ainda”, escreveu dia desses.
Os anos não foram mais generosos com Roger Moreira, do Ultraje. O cara que cantava músicas divertidíssimas como Nós Vamos Invadir Sua Praia, Marylou ouInútil virou um coroa amargo que deplora o Brasil e vive reclamando de absolutamente tudo com a desculpa de ser “contra os corruptos”. É um daqueles manés que vivem com a frase “imagine na Copa” na ponta da língua para criticar o transporte público, por exemplo, sem nem saber o que é pegar um ônibus. Os brasileiros, segundo Roger, são um “povo cego, ignorante, impotente e bunda-mole”. Sofre de um complexo de vira-lata que beira o patológico. Ao ver a apresentação bacana dirigida por Daniela Thomas ao final das Olimpíadas de Londres, tuitou, vaticinando o desastre no Rio em 2016: “Começou o vexame”. Não à toa, sua biografia na rede social (@roxmo) é em inglês.
Muita gente se pergunta como é que isso aconteceu. O que faz um roqueiro virar reaça? No caso de ambos, a resposta é simples. Tanto Roger quanto Lobão são parte de um fenômeno muito comum: o sujeito burguês que, na juventude, se transforma em rebelde para contrariar a família. Mais tarde, com os primeiros cabelos brancos, começa a brotar também a vontade irresistível, inconsciente ou não, de voltar às origens. Aos poucos, o ex-revoltadex vai se metamorfoseando naqueles que criticava quando jovem artista. “Você culpa seus pais por tudo, isso é um absurdo. São crianças como você, é o que você vai ser quando você crescer” –Renato Russo, outro roqueiro dos 80′s, já sabia.
O carioca Lobão, nascido João Luiz Woerdenbag Filho, descendente de holandeses e filhinho mimado da mamãe, estudou a vida toda em colégio de playboy, ele mesmo conta em sua biografia. O paulistano Roger estudou no Liceu Pasteur, na Universidade Mackenzie e nos EUA. Nada mais natural que, à medida que a ira juvenil foi arrefecendo –infelizmente junto com o vigor criativo– o lado burguês, muito mais genuíno, fosse se impondo. Até mesmo por uma estratégia de sobrevivência: se não estivessem causando polêmica com seu direitismo, será que ainda falaríamos de Roger e Lobão? Eu nunca mais ouvi nem sequer uma música nova vinda deles. O Ultraje, inclusive, se rendeu aos imbecis politicamente incorretos e virou a “banda do Jô” do programa de Danilo Gentili.
Enfim, incrível seria se Mano Brown ou Emicida, nascidos na periferia de São Paulo, se tornassem, aos 50, uns reaças de marca maior. Pago para ver. Mas Lobão e Roger? Normal. O bom filho de papai à casa torna. A família deles, agora, deve estar orgulhosíssima.
Há alguns meses me tornei mãe solteira -- ou separada, como preferir.
Como já disse em um guest post anônimo no seu blog, depois de um relacionamento abusivo eu consegui enfim me separar.
Me separei sem pensar muito em como seria, porque talvez se eu pensasse eu não conseguiria me separar.
Ingenuamente, acreditei que não existisse mais essa coisa de preconceito com mães solteiras. Claro que eu sabia de muita gente que acha que mãe solteira só está a fim de arranjar um pai para o filho e tudo mais, mas acreditava mesmo que com tanta informação que temos hoje, pessoas mais novas principalmente, seriam... mais pra frente.
Nesses meses, me deparei não somente com o preconceito -- que também é machismo né? --, mas com um machismo explícito e de pessoas bem próximas.
As primeiras semanas foram bem complicadas, porque de algumas pessoas das quais eu esperava apoio (por serem amigas há décadas, amigas de infância), o que eu recebi foi descrença. Minha amiga que sabia de toda a situação, dos porquês do término, da situação que estava no limite e da falta de respeito, dizia que isso era fase, que já já eu ia voltar atrás, porque apesar de meu ex na visão dela "não ser aquilo tudo", eu não iria aguentar ficar sozinha.
Vi aí como algumas pessoas simplesmente não validam as decisões tomadas por mulheres. Minha amiga usou argumentos como: "você vai voltar quando as coisas apertarem" (financeiramente), "quando você sentir falta de sexo". Ou seja, minha decisão não tem valor algum? É isso? Até hoje essa amiga acha que eu vou voltar com ele, e que é só questão de tempo.
Outras pessoas também tiveram reações parecidas. Apesar de serem pessoas próximas, eu já esperava esse tipo de reação. Uma tia, alguns meses depois, me vendo numa situação financeira não muito boa, me disse: separou, agora aguenta. Como se eu tivesse de "pagar" por uma decisão que EU tomei, uma decisão que foi a melhor para mim e para a minha filha.
Claro que no meio do caminho surgiram pessoas maravilhosas que me apoiaram e seguraram a barra -- até mesmo financeira -- quando precisei, mesmo não sendo responsabilidade delas. Isso se chama empatia.
Acontece que eu me vi deslocada em um mundo que não sabe lidar com a mulher que ESCOLHE se separar. Sou blogueira, tenho um blog sobre maternidade e comecei a procurar blogs com o mesmo tema. O que encontrei foram diversos blogs onde as mulheres se vitimizavam, dizendo que foram abandonadas, e dicas para o seu marido não terminar com você, como se ser mãe solteira fosse a pior desgraça para uma mulher.
Então aproveitei a deixa e comecei a incluir o feminismo nos meus textos, a incentivar as mulheres a se empoderarem. E no blog mesmo, quando falo da separação, às vezes acontece de aparecer um comentário ou outro de alguém falando que é um absurdo eu fazer algo assim com a minha filha, que eu deveria ter pensado nela. Mas eu pensei! Tanto pensei, que preferi separar. Porque eu não quero que futuramente ela permaneça numa relação abusiva, ou até mesmo numa relação na qual ela não quer mais estar, porque "minha mãe ficou casada mesmo assim".
Lola, já ouvi de tudo esses meses, já ouvi que estão fazendo corrente de oração para mim, para que um homem bom apareça na minha vida! (Oh! homens bons, venham me resgatar das garras do feminismo!). Já ouvi que em breve irei encontrar um homem para ser o pai da minha filha. Porque né, separou, a criança perde o pai, né? Não? Ah tá... Já ouvi que "Ihh, agora que não deu certo com homem, não desiste não, tá? Não vai começar a gostar de mulher, hein?". Já ouvi de TU-DO.
E vi que para a maioria das pessoas a mãe solteira AINDA é vista como uma abandonada. Até mesmo algumas mães solteiras se intitulam coitadas. Como se todas as mulheresprecisassem de um homem para cuidar delas e dos filhos!
Não me arrependo da minha decisão. Eu ainda custo a acreditar que consegui me separar, e quando lembro, fico muito feliz e orgulhosa de mim.
Tenho esperança de que, futuramente, a nossa sociedade esteja preparada para aceitar as mães solteiras sem ter de arranjar um homem pra elas.
Minha resposta: Incrível que esse preconceito persista! Bem quando vc precisa de apoio... Imagina só, se a gente vivesse numa sociedade mais igualitária, todo mundo estaria te parabenizando por ter conseguido sair de um relacionamento abusivo. Mas como a sociedade é tremendamente machista, fica insistindo nisso de "melhor mal acompanhada do que só" (contrariando o próprio provérbio), ou de que vc precisa de um homem.
É bem provável que homens venham, e que desta vez vc saberá escolher. Mas daí a dizer que vc PRECISA de um pra viver, vai uma distância. Ou de que sua filha precisa de um pai, como se ela já não tivesse um!
Não tem ninguém que os mascus, por exemplo, odeiem mais que mãe solteira. Ok, talvez mãe solteira esteja em pé de igualdade no ódio deles com gordas e certa blogueira feminista que eles não ousam dizer o nome. Pra eles, toda mulher que tem filho sem casar, ou que tem filho e se separa, ou que tem filho e fica viúva, é mãe solteira (eu acho estranho isso, porque, pra mim, mãe solteira é uma conjunção de mãe com ser solteira, mas enfim, tem muita gente que usa o termo mãe solteira pra englobar qualquer mulher sem homem pra criar os filhos).
Camisa odiosa, criação de mascus dos EUA
E todas essas mulheres, segundo eles, não prestam, só querem arranjar um homem que as sustente. Sem falar que os filhos dessas mulheres são os piores possíveis, de acordo com os mascus (o que certamente é uma projeção, pois muitos mascus são filhos de mães solteiras. O que não falta é mascu que teve mãe batalhadora e pai inútil que largou a família e, lógico, o pimpolho ficou contra as mulheres e sonha em ser igual ao pai). E pra eles não existe nada mais desonroso que um homem criar um filho que não seja seu. Ou seja, adoção, pra eles, é ato máximo de desonra.
O curioso é que todas essas opiniões sobre mães solteiras estão vivíssimas na sociedade. Mascus não criam nada, eles só aumentam o nível de preconceito e ódio à terceira potência. Não existe muita gente, imagino, que chama mãe solteira de "lixo imundo" (como fazem os bravos guerreiros de um real -- bem escondidinhos por trás de um avatar de superherói, óbvio). Mas a ideia no senso comum de que uma mãe solteira está desesperadamente à procura de um homem é igualmente machista.
O lado bom é que dá pra rapidamente sacar quem são esses homens preconceituosos e riscá-los do nosso caderninho. Afinal, quem em sã consciência quer ter qualquer tipo de relacionamento (mesmo que seja um "Bom dia" num elevador) com alguém que chama filho de mãe solteira de "Esporro Alheio Ambulante"? (e esses caras têm a pachorra de fingir que se preocupam com embriões no caso de aborto!).
Eu só posso te parabenizar por ter conseguido cair fora. Isso exige muita coragem. E vc teve essa coragem. Agora a sua vida já deve estar melhor, apesar dos preconceitos que te rodeiam. É só seguir em frente sem olhar pra trás. E evitando olhar pros lados, porque o que não falta é gente besta disparando preconceitos.
Os "médicos patricinhos" aprontaram o maior vexame em Fortaleza(CE), se dirigiram a porta da universidade onde os médicos estrangeiros estavam participando do curso de adaptação do programa 'Mais Médicos' do governo federal, para fazer vergonha para o nosso país principalmente aos cearenses.
Um exemplo vergonhoso para nós brasileiros, vendo esses idiotas vaiarem os médicos de outro país que veio trabalhar onde a maioria deles não querem ir.
Numa baixaria histérica, xenofóbica, racista e fascista., esses idiotas perderam a razão em provocar essa vergonha nacional.
Veja o vídeo:
Esses doentes precisam aprender que a saúde humana é universal e que os estrangeiros que já se encontram no nosso país e os que ainda vão chegar, não estão aqui só por dinheiro e sim por solidariedade e prestação de serviços médicos para nós brasileiros!
O nosso blog manda uma grande vaia para vocês, seus "coxinhas de jalecos":
Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), na ilustração ao lado, recebeu de doadores centenas de milhões de dólares para seus hospitais — os quais ela chamava de “casas para doentes” —, mas o grosso (ou parte significativa) desse dinheiro ela mandou para o Vaticano, deixando os doentes em estado precário, sem remédios e cuidados. Médicos classificaram esses locais de “casas da morte” ou de “necrotérios”. No âmbito da OMS (Organização Mundial da Saúde) houve denúncias de que as “casas” eram locais de epidemias. Uma ex-voluntária escreveu que faltava até AAS para amenizar a dor dos doentes. Essa são algumas das revelações do estudo “O Lado Escuro de Madre Teresa” feito por Serge Larivee, Carole Senechal e Geneviève Chenard, da Universidade de Montreal, Canadá. Em 1979, ela foi premiada com o Nobel da Paz e em 2003 beatificada pela Igreja Católica. A missionária já tinha se tornado um símbolo da caridade cristã. Mas os pesquisadores canadenses, após examinar mais de 500 documentos, constataram que os alegados altruísmo e generosidade de Madre Teresa não passavam de fantasia vendida como verdade pela imprensa internacional. A rigor, ela foi “inventada” pelo jornalista Malcolm Muggeridge, da BBC, que lhe dedicou em 1969 o documentário “Algo bonito para Deus”, apresentando ao mundo a figura frágil de uma missionária que se dedicava aos pobres e doentes da Índia. Em 1971, o jornalista publicou um livro com o mesmo título. A missionária abriu centenas de “casas de doentes” em vários países, mas não as tornava hospitais de fato, a ponto de os doentes serem mantidos em agonia em esteiras no chão. Fotos na imprensa desses doentes ajudaram Teresa a arrecadar milhões, inclusive de ditadores sanguinários, como François Duvalier, o Papa Doc do Haiti. Para Larivee, Madre Teresa colocou em prática a sua convicção de que o sofrimento humano é fundamental para a salvação. Ela acreditava que os sofredores estavam mais perto do céu e de Cristo. O jornalista britânico radicado nos Estados Unidos Christopher Hitchens (1949- 2011) já tinha denunciado o embuste que era Teresa ao publicar em 1995 o livro “A Intocável Madre Teresa de Calcutá”. Diz um trecho do livro: “Tenho em mente que a receita global da Madre Teresa é mais do que suficiente para equipar várias clínicas de primeira classe em Bengala. A decisão de não fazê-lo [...] é deliberada. A questão não é o alívio do sofrimento honesto, mas a promulgação de um culto baseado na morte e sofrimento e subjugação." Na época, Hitchens foi ”crucificado” pelos católicos por ter criticado a boa e santa velhinha. Um fato pouco conhecido é que a missionária acobertou um padre pedófilo, o ex-jesuíta Donald McGuire. Em 1993, o sacerdote, que era amigo de Teresa, estava afastado de suas atividades por abusar de um garoto. A missionária usou sua influência para que McGuire voltasse à ativa. Nos anos seguintes, oito outras queixas de pedofilia foram apresentadas por fiéis à Igreja e às autoridades. E McGuire acabou condenado a 25 anos de prisão. Fonte: Reproduzido do Blog Paulopes
1.O médico cubano malvado: Fidel Castro e Dilma Rousseff estão planejando fazer uma revolução comunista no Brasil em pleno século 21, liderada pelos 4 mil médicos que virão ao País. Ao chegar às cidades do interior, os médicos cubanos imediatamente convencerão as pessoas mais humildes a se juntar a eles para discutir o marxismo fora do expediente. Dentro das cadernetas de vacinação das crianças, os médicos ocultarão exemplares de O Capital (2.500 páginas, mas isso é um detalhe) e do Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano de Carlos Marighella. Lavradores esconderão coquetéis molotov entre as mandiocas de sua plantação para serem usados na hora em que o povo tomar o poder. Entre uma consulta e outra, os médicos cubanos irão fazer lavagem cerebral nas donas-de-casa que levaram até lá seus filhos pequenos com febre e que antes eram tratados pelos atendentes das farmácias, porque os médicos brasileiros se recusavam a trabalhar ali. Depois de plantar a semente do comunismo nos rincões, os médicos marcharão junto com os recém-convertidos até as grandes cidades com o apoio do governo federal, acabarão com todos os partidos e todos os jornais e emissoras de televisão e então instalarão o comunismo no Brasil. O Exército assistirá a tudo sem fazer nada porque está sucateado e nem armas possui.
Os fatos: só uma pessoa imbecil pode acreditar num conto da carochinha desses, eu nem vou rebater.
2. O médico cubano coitadinho: o governo federal vai importar 4 mil médicos de Cuba para mantê-los escravizados em cidades do interior do País. Os médicos não terão acesso à internet nem à televisão. De vez em quando, poderão escutar rádio, mas apenas músicas da Nova Brasil FM. Só poderão sair de casa para atender os pacientes, mas estarão proibidos de falar com os brasileiros qualquer coisa além de “dói onde?” ou “diga 33″. Haverá vigilância permanente sobre os cubanos para que não queiram conhecer o estilo de vida daqui, o que poderia alimentar neles o desejo de desertar. Todos receberão menos que um salário mínimo e só poderão comer o que comiam em Cuba: pão e água. Dormirão em alojamentos do Exército cercados com arames farpados e com câmeras de segurança vigilando inclusive durante a madrugada. Como chegaram maltrapilhos ao Brasil (afinal, em Cuba passam até fome), usarão jalecos doados pelos compreensivos colegas brasileiros, graças a uma campanha feita pelo Conselho Federal de Medicina.
Os fatos: segundo o governo, os médicos ganharão até 4 mil reais para viverem no Brasil, a depender do custo de vida das cidades para onde serão destinados. 74% deles irão para cidades do interior do Norte e Nordeste onde não há médicos porque nossos compatriotas de branco simplesmente não querem morar ali. Os primeiros 400 profissionais que já estão chegando irão para 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum médico brasileiro que se inscreveu para o programa. Terão previdência paga pelo governo federal e alimentação e moradia arcadas pelos governos municipais. Mais importante: se houver qualquer problema em sua estada no Brasil, todo mundo irá saber, porque hoje, com a internet, é praticamente impossível uma denúncia deixar de ser feita até mesmo em Cuba –que o diga a blogueira Yoani Sanchez. Os cubanos são médicos, não robôs. Eles falam! E saberão criticar os problemas que encontrarem. Estarão livres para isso.
A SUSPEITA: Fiquei pensando no porquê de tanta rejeição das associações médicas brasileiras aos colegas cubanos. Não se vê tanta ojeriza quando se fala que o Brasil também importará médicos de Portugal e Espanha. Por que, afinal, os médicos de Cuba são tão criticados? Existirá alguma razão além do corporativismo para o rechaço?
Ora, a medicina cubana é reconhecida mundialmente por ser preventiva. Ou seja, por fazer o possível para impedir que a pessoa adoeça. O que isto significa? Que em Cuba, ao contrário do Brasil, se usam menos remédios. Isso tem se mostrado positivo. Hoje a ilha consegue superar até mesmo os Estados Unidos (ohhh!) na taxa de mortalidade infantil: enquanto na terra de Obama morrem 5,9 crianças a cada mil nascidos vivos, na terra de Fidel e Raul o número é de 4,7 por mil –no Brasil a taxa é quase quatro vezes maior, 16,7 por mil, embora tenha caído muito nos últimos anos.
Será que, na verdade, o que as associações médicas brasileiras temem é que chegue ao Brasil, com os cubanos, uma nova forma de praticar medicina que não a exercitada por eles aqui, uma parceria –praticamente um conluio– com os grandes laboratórios farmacêuticos? Três anos atrás, o CFM (Conselho Federal de Medicina), que agora grita contra os cubanos, desistiu de proibir as escandalosas viagens de médicos brasileiros (leia aqui) financiadas pelos laboratórios multinacionais produtores dos remédios que eles receitam a rodo para a população. Você sabia disso?
Será que o medo real do CFM não é que os cubanos tragam, essa sim, revolução? Uma revolução contra o excesso de medicamentos que o Brasil consome, por culpa não dos médicos cubanos, mas dos mesmos profissionais brasileiros que se recusam a atender a população do interior? Fica a pergunta.
31. Trainspotting - Sem limites (Trainspotting, Direção: Danny Boyle, 1996)
País: Reino Unido
Sinopse: Para escaparem da moderna vida tediosa e do dia-a-dia frustrante de sua cidade, um grupo de jovens resolve se entregar à heroína. As consequências chegam em pouco tempo, e a ruína para eles não será pequena.
32. Terra de Ninguém (No Man's Land, Direção: Danis Tanovic, 2001)
Sinopse: Durante a Guerra da Bósnia, dois soldados, um sérvio e outro bósnio, acabam isolados em uma pequena trincheira, junto com um terceiro soldado, que está caído sobre uma mina - sendo que ninguém pode matar ninguém ali. Todas as partes do conflito ficam completas com a chegada de mais duas pessoas: um representante da ONU, para tentar resolver o impasse, e uma jornalista, para jogar lenha na fogueira.
33. This Is England (Direção: Shane Meadows, 2006)
País: Reino Unido
Sinopse: Shaun tem 12 anos e vive com a mãe em uma pequena cidade costeira na Inglaterra, em 1983. Solitário, sofre com a ausência do pai, morto na Guerra das Malvinas. No começo das férias escolares, conhece uma gangue de skinheads, na qual encontra a amizade e os modelos de comportamento que procurava. Numa festa, é apresentado a Combo, skinhead mais velho que acabou de sair da prisão e o adota como protegido. A postura racista do homem impressiona os jovens, mas todos o admiram, e logo a gangue começa a aterrorizar as minorias étnicas da vizinhança.
34. Zeitgeist: Moving Forward (Direção: Peter Joseph, 2011)
País: EUA
Sinopse: Zeitgeist: Moving Forward, do diretor Peter Joseph, é um documentário em longa metragem que vai propor uma necessária saída do paradigma monetário sócio-econômico que rege a sociedade em todo o mundo. Este assunto transcende as questões do relativismo cultural e da ideologia tradicional e chega ao âmago dos atributos empíricos da sobrevivência humana e social na terra, extrapolando as leis naturais imutáveis em um novo paradigma de sustentabilidade social chamada "Economia Baseada em Recursos".
35. Feios, Sujos e Malvados (Brutti sporchi e cattivi, Direção: Ettore Scola, 1976)
País: Itália
Sinopse: Giacinto (Nino Manfredi) mora com a esposa, os dez filhos e vários parentes num barraco de uma favela de Roma. Todos querem roubar o dinheiro que ele ganhou do seguro, por ter perdido um olho quando trabalhava. A situação fica ainda pior quando ele decide levar uma amante para dentro de casa. Vencedor do Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes
36. Paradise Now (Direção: Hany Abu-Assad, 2005)
País: Palestina
Sinopse: Amigos de infância, os palestinos Khaled (Ali Suliman) e Said (Kais Nashef) são recrutados para realizar um atentado suicida em Tel Aviv. Depois de passar com suas famílias o que teoricamente seria a última noite de suas vidas, sem poder revelar a sua missão, eles são levados à fronteira. A operação não ocorre como o planejado e eles acabam se separando. Distantes um do outro, com bombas escondidas em seus corpos, Khaled e Said devem enfrentar seus destinos e defender suas convicções.
37. Macunaíma (Direção: Joaquim Pedro de Andrade, 1969)
País: Brasil
Sinopse: Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de preto, virou branco. Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos.
38. Tiros em Columbine (Bowling for Columbine, Direção: Michael Moore, 2002)
País: EUA
Sinopse: Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.
39. Clube da Luta (Fight Club, Direção: David Fincher, 1999)
País: EUA
Sinopse: Um explosivo sofredor de insônia (Edward Norton) e um carismático vendedor de sabonete (Brad Pitt) canalizam agressão primitiva masculina transformando-a em uma nova e chocante forma de terapia. Seu conceito pega, e formam-se diversos clubes da luta clandestinos em cada cidade, até que uma mulher sensual e excêntrica (Helena Bonham Carter) entra na jogada e desencadeia uma situação fora de controle rumo ao caos.
40. Educadores (Die Fetten Jahre Sind Vorbei, Direção: Hans Weingartner, 2004)
País: Alemanha
Sinopse: Três jovens idealistas realizam protestos pacíficos, invadindo a casa de pessoas ricas para trocar os móveis de lugar e deixar mensagens de protestos. Numa de suas ações um deles esquece um celular, o que faz com que tenham que retornar ao local no dia seguinte. Porém o que eles não contavam era em encontrar presente o dono da casa.