quarta-feira, 4 de julho de 2012

Curso de prostituição promete "formação" em uma semana na Espanha


Em país com desemprego acima dos 20%, organizadores do curso garantem dinheiro "rápido e fácil"

Uma campanha publicitária em outdoors com os dizeres "Trabalhe já! Curso de prostituição profissional" tem causado dores de cabeça nas autoridades de Valência, no leste espanhol. Pelo preço de cem euros, uma empresa afirma ensinar desde "técnicas especiais" até a história da "profissão mais antiga do mundo". As informações são do jornal espanhol Las Províncias.

Segundo a emprese que organiza o curso, 95 pessoas já se interessaram em participar.

Um dos "professores", identificado apenas por Brandon, que afirma fazer programas desde os 18 anos, diz que, com esse curso, os profissionais do sexo estarão mais preparados.

"Para que, acima de tudo, saibam o que estão fazendo. A prostituição éum um trabalho como qualquer outro", defende Marlon.


A empresa responsável pelas classes garante que, ao final do curso, os formados terão "quase certeza" de obter um emprego, podendo até mesmo dar aulas na própria instituição. Segundo a companhia, o sucesso é garantido pois este é um trabalho onde "se consegue muito dinheiro rápido e fácil".

O curso, que só é permitido para maiores de 18 anos, tanto homens ou mulheres, é relâmpago: dura apenas uma semana, com duas horas diárias, e cada aluno pode montar sua grade de acordo com suas necessidades. A confidencialidade dos alunos, segundo a empresa, é garantida.

Na grade curricular constam desde aulas teóricas (história da prostituição na Espanha; no resto do mundo; a microeconomia do setor; legislação; obtenção de dinheiro e lucro gerado) como práticas, com matérias como Kama Sutra, posições convencionais, não convencionais, acessórios e fetiches.

A prostituição é legalizada na Espanha, mas a Generalidade (órgão equivalente ao governo estadual) valenciana pediu à promotoria local que inicie uma investigação para saber se a empresa cometeu um delito por incentivar a prostituição (o que é proibido). E pediram a retirada dos anúncios por "publicidade sexista".

 Fonte: Opera Mundi

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