terça-feira, 8 de novembro de 2011

Igreja Católica só se lembra do lado positivo de sua história


Por Headbanger Ateu 

A Igreja Católica, mais uma vez, mostra seu irracional medo de se ver como crença extinta. E sabe que, com seu caráter imperialista e governista, "regeu" nações na Idade Média e "ajudou" a moldar outras na América. Bem como tentou se estender rumo ao Oriente.

Como não há jeito de esconder a realidade, é uma igreja sangrenta, governista, opressora e que conhece muito bem seu caráter imperial. Que só foi permitido graças a concílios envolvendo imperadores gananciosos dos tempos romanos e que resultaram em um longo período de perseguição e mortes que atravessou a Idade Média.

Também dizimou ou catequizou povos como os Maias, Incas, Astecas e outros ameríndios ao longo dos séculos que se passaram após o descobrimento da América. Foi uma das responsáveis - sob forma de diversos pretextos - pela escravização de índios e negros no Brasil.

Agora, alega encontrar-se ameaçada de cessar sua hegemonia pela falta de "leigos". De adeptos. Pois sabe que a ciência, as leis e a humana liberdade natural do pensar tendem a inovar cada vez mais. Isso faz com que religiões, mitos e irrealidades sejam questionados. Com a ampla possibilidade, de também ser questionada pelos próprios "leigos" os quais tal instituição considera ser.

Usa-se de toda a sua história apenas abarcando o lado positivo dela. Esquecendo-se do negativo e apenas admitindo-o por meio de sua autoridade máxima.

Esse lado positivo significa dizer que são as culturas que ela transformou, os países que aceitaram suas morais como guias sociais, influências na arte, costumes.

Por não ter contato algum com a realidade, apenas com o logro, o engano e até mesmo, a perseguição e carnificina, a Igreja Católica hoje tem a certeza de seu declínio que já ocorre de maneira lenta e gradativa. Seus costumes, morais e personagens já são deveras questionados e abandonados. E suas influências sociais, já postas em xeque desde os tempos iluministas.

A ICAR ainda não corre o risco de perder completamente seus adeptos, como é fruto de seu temor. Mas está seriamente condicionada a ser vista, em um futuro próximo, como um mero aspecto histórico do passado e que não tem significação alguma com a realidade atual.

Continuará a perder mais adeptos pela própria condição racional humana. E ainda carregará o fardo da realidade: ser vista como instituição demagoga por conta de seu sanguinário, corrupto e controverso currículo histórico.

Fonte: Blog do Paulopes

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